Maria Marta V. de Moraes; Tainan Messina. 2012. Eithea blumenavia (AMARYLLIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina (Dulith; Oliveira, 2012). Dutilh (com. pess.) indica a ocorrência deste táxon bem ao sul do litoral de São Paulo, se estendendo a sul até no máximo Florianópolis, Santa Catarina, bem próximas ao litoral.
A espécieocorre nos Estados de Paraná, Santa Catarina e possivelmente no Estado de São Paulo. Possui AOO de 20 km². Segundo informação disponível, a espécie é considerada rara apresentando subpopulações pequenas em áreas de Floresta Ombrófila Densa do litoral. A espécie é comercializadacomo ornamental. Seu habitat foi intensamente deteriorado e não há registro daespécie em unidades de conservação (SNUC). Estima-se que cerca de 50% da população desapareça nas próximas duas gerações, devido a coleta ilegal de indivíduos maduros. Por esses motivos, a espécie foi considerada "Em perigo" (EN) de extinção.
Descrita na obra Bot. Australis 1: 4 (2002), o gênero é monotípico, apresentando afinidades com o gênero Rodophiala. Conhecida popularmente como Mini-amarilis, é caracterizada por um pequeno bulbo, com atraente floração rosa-esbranquiçada (Pacific Bulb Society, acessado em 10/02/2012; Dutilh; Oliveira, 2012).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | national | medium | |||
A Mata Atlântica é um bioma caracterizado pela alta diversidade de espécie e pelo elevado grau de endemismo. A retirada da cobertura vegetal, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana ao longo dos últimos dois séculos causou a destruição da maior parte deste bioma, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original (SOS Mata Atlântica, 2012). Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas ilhas de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos compõem populações isoladas de populações que habitam outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana, circundante de um fragmento, pode significar uma barreira intransponível (Galindo-Leal; Câmara, 2005; Moura, 2004). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
A espécie foi considerada "Em perigo" (EN) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Ornamental | ||
Planta cultivada e negociada como ornamental no mercado de plantas (Pacific Bulb Society, acessado em 10/02/2012). |